
Abro a janela que envidracei no peito
escancarando as mágoas que abriguei numa redoma.
Estilhacei os momentos de cristal
com as pedras que atirei dos olhos sentados na varanda.
Caíram mortos os beijos riscados
com batons de rosas nos lábios entorpecidos
pelo frio de mais uma madrugada apagada.
Fechei os olhos e a janela pintou-se de negro e adormeceu.
escancarando as mágoas que abriguei numa redoma.
Estilhacei os momentos de cristal
com as pedras que atirei dos olhos sentados na varanda.
Caíram mortos os beijos riscados
com batons de rosas nos lábios entorpecidos
pelo frio de mais uma madrugada apagada.
Fechei os olhos e a janela pintou-se de negro e adormeceu.