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Fogem-me lágrimas inquietas dos olhos cansados
escorrem pelo rosto numa suavidade ácida
corroendo a pele macia.
Molham o vidro do relógio parado
afogando a poeira depositada nos ponteiros
encharcando o tempo insosso.
Leio novamente os versos escritos
e numa monotonia avassaladora
vou arrasando pensamentos com turbilhões nascidos na mente.
Nas notas de cada balada ouvida
gotas salgadas abraçadas aos sorrisos discretos
dançam numa valsa giratória
até caírem tontas no chão de papel.
Queria matar esta dor que me consome lentamente a alma...
Queria secar esta fonte que corre nos meus olhos ...
Fogem-me as lágrimas dos olhos
e eu não as consigo beber com os lábios gretados .
Fogem-me lágrimas inquietas dos olhos cansados
escorrem pelo rosto numa suavidade ácida
corroendo a pele macia.
Molham o vidro do relógio parado
afogando a poeira depositada nos ponteiros
encharcando o tempo insosso.
Leio novamente os versos escritos
e numa monotonia avassaladora
vou arrasando pensamentos com turbilhões nascidos na mente.
Nas notas de cada balada ouvida
gotas salgadas abraçadas aos sorrisos discretos
dançam numa valsa giratória
até caírem tontas no chão de papel.
Queria matar esta dor que me consome lentamente a alma...
Queria secar esta fonte que corre nos meus olhos ...
Fogem-me as lágrimas dos olhos
e eu não as consigo beber com os lábios gretados .