Sobre montanhas salpicadas de branco
e vales cobertos por mantos de flores
estendo as asas moldadas nos sonhos
e flutuo na brisa da tua boca de vento
que me embala num voo sem destino.
Sinto o teu ar quente
acariciando as minhas penas...
apaziguando as minhas mágoas.
Sem olhar a paisagem que me rodeia
com os olhos compenetrados no teu corpo celeste
trespasso o céu com asas de fogo
e encharco as nuvens com o perfume da minha pele.
Sopras um último fôlego
antes que a brisa esmoreça
e aqueces as nuvens frias
formando na terra um rio de água perfumada.
Banhas-te na minha chuva
e eu docemente
pouso no aconchego da tua mão quente e adormeço.
e vales cobertos por mantos de flores
estendo as asas moldadas nos sonhos
e flutuo na brisa da tua boca de vento
que me embala num voo sem destino.
Sinto o teu ar quente
acariciando as minhas penas...
apaziguando as minhas mágoas.
Sem olhar a paisagem que me rodeia
com os olhos compenetrados no teu corpo celeste
trespasso o céu com asas de fogo
e encharco as nuvens com o perfume da minha pele.
Sopras um último fôlego
antes que a brisa esmoreça
e aqueces as nuvens frias
formando na terra um rio de água perfumada.
Banhas-te na minha chuva
e eu docemente
pouso no aconchego da tua mão quente e adormeço.