Disparo balas com asas de borboleta
em direcção ao meu peito envidraçado
e fico parada a vê-lo estilhaçar ao vento.
Não perco sangue neste suicídio de plástico
as veias não sangram porque o vermelho já não mancha a pele.
É de azul que pinto o corpo desnudado
são os teus olhos que tatuo em mim
com o pincel molhado no teu mar de palavras .
5 comentários:
Mais um muito bom poema!
Eu continuo a achar que devias começar a pensar no livro. As imagens que pões são muito fixes, onde as arranjas?
PBOX
PS - "pintas de azul"; não devia ser dourado? (piada futebolística)
Borges,
Andas a ler os meus poemas,grande Homem!!! :)
Obrigado pelo elogio das imagens,vou buscá-las a um site de arte abstracta que encontrei...depois se quiseres eu dou-te o endereço,ok?
Agora a ideia do livro,já chocalha na cabecinha da tua amiga preciso é de oportunidade e acho que de alguma sorte, mas estou a fazer por isso!
Continua aparecendo pelo meu cantinho sempre que puderes que eu vou adorar receber os teus comentários...
beijinhos
da vareira iela
Está muito bom. João
http://poetasamigos.blogs.sapo.pt/
Bullet with butterfly wings
"Despite all my rage i'm still just a rat in a cage"
*********
João e Pumpkins
Queria agradecer a vossa presença neste blog :),é muito bom ter-vos aqui!
João mais uma vez desculpa mas por mais que tente não consigo colocar comentários no teu blog porque surge sempre uma mensagem de erro ...não percebo porque é que isso acontece:(mas aproveito para te dizer que já lá fui algumas vezes e que gosto imenso dos teus trabalhos!
Pumpkins esse pedacinho dos Smashing pumpkins que deixas-te lá no poema foi muito agradável...obrigado;)
beijos
blue
Enviar um comentário