O meu corpo pediu licença para aterrar na tua boca
como um beija-flor perdido num só flor...
Despiu-te o ódio de não seres alguém e vestiu-te com o amor mais puro
com botões de rosa sangue latejando nos olhos.
Não vi a tua alma encerrada e por isso abri o teu peito com os dedos em luva...
O teu interior não tinha nada, mas lá eu vi um céu de estrelas claras...
Então entrei na tua mágoa com a dor presa em mim até aos joelhos
e sem medo da escuridão que irradiava no teu quarto
adormeci na curva mais quente da tua pálida história.
Daniela G. Pereira
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