sexta-feira, novembro 30, 2012
Vampiros da madrugada...
Subimos aquela escada e apertamos todos os degraus com passos infinitos.
Havia uma razão para não descer até ao fundo de mim e por isso subia até ao topo da tua boca...
O mundo era pequeno ao pé de duas almas gigantes e as flores faziam vénias ao nosso vento que soprava de mansinho.
O meu coração era uma bola de luz onde a escuridão jamais caminhava...tinha passos de rainha dos amores e o meu sangue cá dentro por ti pulsava.
Daniela G. Pereira in " A noite puxou-te a alma"
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quinta-feira, novembro 15, 2012
Saiu-me a coragem...
Fiquei com o coração suspenso na boca à espera de entrar... saiu-me a coragem pelo olhos e morreu-me a sensatez.
Daniela G.Pereira
Daniela G.Pereira
terça-feira, novembro 06, 2012
O limite da tua infinitude é um poema ainda por beber...
Os seres humanos são trapos que vestem espaços vazios...
algures pelo caminho abraçam as almas nuas de prantos. Um dia serão
somente o pó das memórias e nos seus belos corpos terminarão todos os
defeitos.
Os seres humanos são aves que sonham com os pés no chão e a cabeça presa a cadeado no fundo da rua...algures pelos caminhos perderam fragmentos de um coração que já foi maior. Lambiam as dores com bocas de framboesa e os olhos descalços. Comiam as montanhas como se tivessem fome de planícies e inventaram as papoilas para o verde ter mais cor. Mas os sonhos destaparam todas as rosas e cravaram-lhes na pele os espinhos.
Os seres humanos são nuvens que não chovem a não ser que lhes espremam o destino como se os desejos fossem uvas maduras a pedir um copo de vinho tinto a bocejar numa mesa. Um dia dois copos povoaram-lhes docemente os ossos e um sorriso cortou-lhes a tristeza com o amor a saber a bagaço.
Daniela G.Pereira in " Os poemas são dois copos vazios e um barril de lágrimas
Os seres humanos são aves que sonham com os pés no chão e a cabeça presa a cadeado no fundo da rua...algures pelos caminhos perderam fragmentos de um coração que já foi maior. Lambiam as dores com bocas de framboesa e os olhos descalços. Comiam as montanhas como se tivessem fome de planícies e inventaram as papoilas para o verde ter mais cor. Mas os sonhos destaparam todas as rosas e cravaram-lhes na pele os espinhos.
Os seres humanos são nuvens que não chovem a não ser que lhes espremam o destino como se os desejos fossem uvas maduras a pedir um copo de vinho tinto a bocejar numa mesa. Um dia dois copos povoaram-lhes docemente os ossos e um sorriso cortou-lhes a tristeza com o amor a saber a bagaço.
Daniela G.Pereira in " Os poemas são dois copos vazios e um barril de lágrimas
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