Decidi escrever esta carta a ti, que ainda não existes. Porque
percebi que é mais fácil dizer o que temos por dentro a pessoas que se
revelam transparentes. Quando dizes o que sentes a alguém sem esperares
que esse alguém te dê alguma importância, percebes que aquilo que tens a
dizer é mais importante do que pensavas. Não tens que esperar que te
respondam... não enfrentas gritos baixos ou picos de silêncio. A
resposta às tuas mais indignadas questões só a ti abalam. Não provocas
ao mundo inteiro lágrimas desnecessárias, nem queimas estradas aos
intrépidos sonhadores. Respiras de alívio...as "palavras - lâmina" já
moram na tua boca.
Daniela G. Pereira
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