Há dias em que não te consegues compreender...
Há dias em que te compreendes demasiado...
Nesses dias, sentes falta da tua doce ignorância de ser.
Demonstras ao mundo os teus olhos de vidro e partes a alma em finos pedaços.
Nos teus olhos guardas as sobras e na tua boca ainda livre
as palavras que restam , são bordadas em completo silêncio.
Há dias assim... incompreensíveis.
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