No teu terceiro poema, bebe chuva...
Bebe chuva, sempre que o sol em ti tarda a chegar.
E os teus lábios serão salgados, temperados como um arroz cremoso.
Bebe chuva, sempre que a lua os teus sentidos domine.
E os teus lábios serão de pele e sombras vermelhas.
No teu terceiro poema, não digas nada, por entre a boca entreaberta... Bebe chuva e murmura, palavras que falam em silêncio.
Fecha os olhos, não precisas deles para sentires, na tua boca a chuva. A que sabe uma gota de chuva, quando ela se enrosca na tua boca, num prolongado beijo?
Sabe a desejo.
Bebe chuva menina.. Bebe chuva.
Daniela G. Pereira
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