Seguro o mundo na minha mão...
Minha laranja tão amarga nas emoções...
Meu gomo doce nos sentidos.
És um sol imperfeito,
que me aquece o rosto e
me derrete o tempo nas curvas.
Inspiro o teu perfume,
carregado por uma acidez,
que me corrói as certezas...
Expiro-te do meu ar, delicadamente,
como se os meus pulmões estivessem adormecidos.
Sem nuvens no horizonte,
nem pragas no meu corpo.
Respiras ao teu ritmo
e eu deixo-me ir,
nas tuas folhas verdes.
Fazes de mim, cauda de um vente leste.
Joaninha de asas curtas,
bordadas com transparências nuas
e de histórias esculpida.
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